A ilustração representa o magnetar SGR 1806-20, localizado entre as constelações de Scutum, Ophiucus, Escorpião e Sagitário. SGR significa Soft Gamma Repeater, ou Repetidor de Raios Gama. Ele faz parte de uma "elite" entre as estrelas de nêutrons: as "magnestrelas", corpos milhares de vezes mais magnéticos que as estrelas de nêutrons tradicionais e bilhões de vezes mais magnéticos que os imãs mais poderosos construídos na Terra. A força de seu campo é de aproximadamente 1 trilhão de Gauss --como comparação, a média magnética do Sol varia de um a cinco Gauss. "Se esta magnestrela estivesse tão perto da Terra como a Lua, ela rearranjaria as moléculas de nossos corpos", explicou Alaa Ibrahim, cientista que liderou a pesquisa, publicada na revista "Astrophysical Journal Letters". Porém, não é preciso se preocupar. O SGR 1806-20 localiza-se a 40 mil anos-luz da Terra. Em 27 de dezembro de 2004 ela emitiu uma explosão gigante e este foi o evento extra solar mais brilhante já testemunhado em nosso planeta. Para se ter uma ideia, essa explosão emitiu mais energia em um décimo de segundo que o nosso Sol liberou em 100.000 anos! Se tivesse localizado a 10 anos anos-luz teria extinguido a camada de ozônio da Terra, provocando uma extinção em massa.
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