Mimas acabou de se juntar às raras luas do Sistema Solar que contém água líquida embaixo da camada de gelo da superfície, além de Europa e Ganimedes de Júpiter, além de Encélado e Titã, de Saturno. Os astrônomos não esperavam por essa descoberta, pois achavam que a lua não tinha condições de favoráveis à vida lá. Os cientistas desconfiaram que algo diferente estava acontecendo na lua, pois após estudarem a rotação da lua, perceberam pequenas oscilações, chamadas de librações, que podem variar de acordo com a estrutura do astro. Essas variações ínfimas denunciaram a presença de um oceano líquido sob toda a superfície. O oceano se move sob uma camada de gelo de 20 a 30 km de espessura, semelhante a Encélado. Segundo os estudos esse oceano se formou recentemente em termos astronômicos, com idade entre 5 e 15 milhões de anos. Com isso, a lua tem condições de habitabilidade: água líquida, mantida por uma fonte de calor, em contato com a rocha, o que favorece o desenvolvimento de trocas químicas, indispensáveis à vida.
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