No dia 3 de janeiro de 1819 nascia em Nápoles, na Itália, o astrônomo Charles Piazzi Smyth. Seu pai era almirante inglês e em sua infância a família se estabeleceu na cidade de Bedford, na Inglaterra, onde havia um observatório e lá Smyth começou seu aprendizado em Astronomia. Aos 16 anos passou a ser assistente de Thomas Maclear no Cabo da Boa Esperança, onde observou o Cometa Halley (1834) e o Grande Cometa de Março de 1843. Em 1845 foi nomeado Astrônomo Real da Escócia, sediado em Real Observatório de Edimburgo (Calton Hill) em Edimburgo e professor de Astronomia da Universidade de Edimburgo. Na sua lua de mel em 1856 fez observações experimentais nas montanhas de Tenerife, Ilhas Canárias, visando comprovar as vantagens da instalação de um observatório astronômico no alto de uma montanha. Para isso o "Almirantado Britânico" outorgou a Smyth uma subvenção de 500 libras e colocou a sua disposição o navio Titania. No Teide (Vulcão)fez observações comum un fino telescópio de montagem equatorial de 1,88 metros. Os resultados científicos apresentados em 1858, informes específicos e dirigidos ao Almirantado Britânico.e à Royal Society, confirmaram os benefícios da instalação num ponto de atmosfera limpa. Hoje sabemos que os observatórios mais produtivos cientificamente estão no alto de montanhas. Tais conclusões tiveram forte influência na instalação do observatório de Teide que hoje, junto com o Observatório do Roque de los Muchachos, constituem o chamado European Northern Observatory. Em 1877 e 1878 elaborou em Lisboa um mapa do espectro solar, tendo recebido em 1880 o Prêmio Thomas Brisbane. Smyth fez mais investigações espectroscópicas na Madeira em 1880 e em Winchester em 1884, sendo o poineiro das técnicas da Radiação infravermelha pelo estudo da astronomia e do calor emitido pela Lua.
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