A primeira imagem, tirada pelo fotógrafo e comunicador científico português Miguel Claro, no Observatório Dark Sky Alqueva, em Portugal, mostra o cometa C/2022 E3 (ZTF), que está se aproximando da Terra, após impressionantes 50.000 anos! Na imagem, o cometa C/2022 E3 (ZTF) aparece brilhando entre as constelações de Hércules, Coroa do Norte e Böotes, o Boieiro. No momento do registro, o cometa estava a cerca de 108 milhões de quilômetros da Terra, com magnitude visual de 7,3. Ele foi observado pela primeira vez em 2 de março de 2022, quando estava com uma magnitude de +17,3, pelos astrônomos Bryce Bolin e Frank Masci usando a pesquisa Zwicky Transient Facility (ZTF). Na segunda imagem é possível observar a trajetória do cometa entre as constelações do dia 15 de janeiro até o dia 24 de fevereiro. A maior magnitude deve ser de +5,0, o que dificultará a observação a olho nu nos grandes centros. Atualmente ele está com uma magnitude de aproximadamente +6,0 e é visível apenas no hemisfério norte. No Brasil, no momento de maior brilho, deve ser visto por moradores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Na noite de 29 para 30 de janeiro, o cometa passará a 10° de distância da estrela Polaris na constelação de ursa Menor. Como referência, se estiver com o braço esticado na frente de seu rosto com a mão fechada, você terá aproximadamente 10°, como mostra a última figura. Na noite de 1 para 2 de fevereiro, o cometa estará na constelação de Girafa, que não tem estrelas mais brilhantes que a magnitude +4,0. Nesse dia o cometa deverá alcançar o máximo brilho, com magnitude +5,0. De 10 a 12 de fevereiro, ele chegará bem perto de Marte no céu, na constelação de Touro. Na noite de 14 para 15 de fevereiro, o cometa passará a 1°30' de distância da estrela Aldebarã, na constelação de Touro. Também estará próximo do aglomerado Híades. Na noite de 21 para 22 de fevereiro, passará a 2°30' da estrela Tabit, de magnitude 3,2, localizada na constelação de Órion. A terceira foto mostra o cometa e o monte Etna, com os ventos provocando plumas na neve sobre o vulcão, como nos cometas. Como curiosidade, da última vez que passou, os neandertais caminhavam sobre a Terra!
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