As três imagens mostram a mesma região do céu, conhecida como os Pilares da Criação. A primeira imagem foi tirada pelo telescópio espacial Hubble em 1º de abril de 1995 e revelou detalhes nunca antes vistos de três colunas gigantes de gás frio banhadas pela luz ultravioleta escaldante de um aglomerado de estrelas jovens e massivas em uma pequena região da Nebulosa da Águia, ou M16. A segunda imagem foi feita também pelo telescópio Hubble em 2014 e proporcionando aos astrônomos uma visão mais nítida e ampla. Já a terceira imagem foi obtida em 2022 por um equipamento tecnologicamente mais avançado, o telescópio espacial James Webb e que mostra uma detalhada visão dos icônicos Pilares da Criação, uma região no Universo onde novas estrelas estão se formando em densas nuvens de gás e poeira. Estima-se que os Pilares da Criação estejam entre 6.500 e 7.000 anos-luz da Terra e segundo a NASA eles não existem mais. Vemos o que era antigamente por conta da velocidade da luz. Imagens mais recentes tiradas com o telescópio espacial Spitzer mostraram uma nuvem quente em torno dos pilares da criação. O que foi o bastante para ser interpretado por muitos como sendo uma onda de choque gerada por uma supernova. O formato da nuvem, sugere que a supernova explodiu há cerca de 6.000 anos e devastou as três colunas. Portanto, nos próximos 500 a 1.000 anos a explosão da supernova poderá ser vista aqui na Terra.
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